segunda-feira, 24 de maio de 2010

Suponhamos...

Acabei de chegar na cidade. Ela é uma tentação, nunca vi tantos anúncios e regalias. O som do trânsito e das ondas soa como música aos meus ouvidos. Eu estou me sentindo muito bem, leve.
As pessoas aqui se vestem bem, veja aquela moça: enquanto ela anda, suas jóias se movem calmamente, seus passos são lentos e bem calculados, sua postura elegante. Ela é impecável!
Essa rua por onde ando é bem movimentada, tem vários anúncios e cartazes indicando os produtos que devem ser comprados. Eu gostei daqui, gostei das pessoas. Elas são intocáveis, são bem vestidas e gesticulam bem ao falar no telefone, parece uma passarela.

Esse som me toma pelo chão. Sem perceber fechei os olhos e comecei a sentir a energia dessa cidade. A energia da beleza, do encanto, das luzes que refletem dos óculos de grife, do olhar esperançoso do gari, da posição esbelta das árvores. Isso me alimenta, sinto-me bem aqui.
Quer saber? Vou pegar o caminho da praia. Estou dispensado, tenho a tarde inteira.

O caminho permanece iluminado, por que as pessoas sorriem tanto? Será que todo mundo está de dispensa hoje?

Meu bom Mar me diga, onde me levarás nesta minha iminente viagem? Eu quero ir para África, sim, a África! Sede da Copa do Mundo. Visitar os Safáris habitados por onças, girafas e turistas de todo o planeta. Conhecer a história daquelas cidades onde a segregação um dia já existiu. Ver e ouvir pessoas de diferentes nações.


Meu Mar, me leve? Não me deixe olhar pra trás, apenas quando eu acordar e não me lembrar de mais nada.

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