segunda-feira, 22 de março de 2010

Tonigt: Franz Ferdinand

A banda escocesa se apresentou levando o público a delírio em pleno domingo



Nesse domingo, 21/03, aconteceu o show da banda Franz Ferdinand em Brasília, no Marina Hall. O show representa a turnê da banda pelo Brasil, passando pelas capitais Porto Alegre, Rio, Brasília e por ultimo São Paulo. Inicialmente foi divulgado que iriam apresentar musicas do ultimo álbum Tonight: Franz Ferdinand. Mas “o show”, ressalva o Correio, “contempla toda a carreira dos rapazes de Glasgow.” Previsto para as 21 hr, para a felicidade de todos, foi o que aconteceu. E para abrir o espetáculo, a banda The Pro, em um show também pontual - até de mais, não cheguei a tempo de vê-los – foi escolhida a dedo e ouvidos pelo grupo escocês entre várias outras numa seleção nacional.

A partir daqui vou contar o show como realmente foi, sem me prender a palavras formais e sentimentos reclusos.

Chegamos, estacionamos, pegamos a caixa térmica que continha uma caixinha de cerveja e uma heineken e fomos para perto da entrada. Meu amigo, o Guiga, queria ver a banda que ia abrir o show. O vocalista era amigo dele e ele prometeu presença. Mas infelizmente o álcool falou mais alto. Já atrasados, nós tivemos que tomar tudo que podíamos em pouco tempo, para não perder o show da banda The Pro. E mesmo entrando com uma latinha dentro do bolso cada um, não chegamos nem a ver os últimos ruídos da ultima música. É, não deu Guiga.

Quando vimos que perdemos o show da The Pro, ficamos conversando sobre a vida, bêbados eu acho. Papo vem papo vai. Opa! Começou o show Guiga, corre, corre! Era “No You Girls” que estava iniciando o já iniciado espetáculo, alertando a todos com aquele solinho inicial um tanto... peculiar?
Entramos correndo e fomos para perto do palco. Com a latinha na mão, pulando feito louco, vimos que não ia dar pra ficar ali naquele lugar, onde os supostos fãs defendiam com garras e câmeras. Fui empurrado na primeira tentativa de me soltar. Como pode? “Vamos lá pra trás, Guiga!”
Chegando lá atrás eu não sei o que aconteceu. Botaram alguma coisa na nossa bebida ou os ventiladores estavam empurrando o ar com alguma substância alucinógena, ou..., ou eu realmente não sei. Só sei que entramos na dança. Passamos a ouvir e sentir o show. A música penetrou em nossos corpos e não conseguíamos sair dela. Nem ela de nós.

Começamos a interpretar. Corremos pela arena do show desviando das pessoas. Dançamos no ritmo do baixo, da guitarra, da voz, da segunda voz, da bateria e da música. A energia era tanta que tentávamos passar para as pessoas. Segurava-mos em seus quadris e girávamos com leveza e soltura. Depois corríamos mais, deslizando pelo chão escorregadio. Cada um ia para um lado. E depois, surpreendentemente, nos achávamos no momento exato!

A galera foi ao delírio quando o baixo clamou: “Venham, é Take Me Out!”. Todos se surpreenderam, pois muita gente achou que eles não iriam tocar músicas do primeiro disco. Naquele momento nem o segurança mais sério se segurou.

Depois da tão esperada, os que acharam que o nível do show ia baixar, retiraram o que “disseram”. Músicas como Michael, Ulysses, Lucid Dreams, Do you want to, além de outras tantas, fizeram do show do quarteto Franz, novos se pensarmos no ano de lançamento do primeiro Cd, 2003 - um espetáculo de gente grande. Lucid Dreams fechou o show com chave escocesa, para fugir do velho clichê. Não vou me estender muito para tentar defini-la. Apenas ouçam e tente imaginar como foi ouvi-la ao vivo.

http://www.youtube.com/watch?v=Dl98kUWgQrc&feature=fvw

Beijos e abraços!

Nenhum comentário:

Postar um comentário