quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Moreninha

Moreninha

Caminha ela no cerrado
Tocando o chão com os pés empoeirados.
É a menina, a bela brasiliense
Que torna as árvores, tão secas, reluzentes
Talvez ela exlique a alma do cerrado
Ao caminhar pela estrada a curtos passos.

Enquanto a cidade cresce
E a violência abala, o povo estremece,
A menina passa e não entende nada:
Se a cidade contempla a Modernidade
Como é possível problemas de Idade Média?
E vira e mexe se pergunta, e Deus infere:

“Justiça cabe aos homens, dei-lhes terra, céu e mar
Não cabe a mim, cabe aos homens julgar.”
E ela se foi, mais uma vez à terra andar
Ver a burguesia
Dois pra cá nenhum pra lá.

Prates

Nenhum comentário:

Postar um comentário